(AFORISMOS) A avareza — São Luís (Re) A expiação do egoísmo, da avareza e da luxúria — Maria João de Deus Anotações da avareza (Versos) — Trovadores diversos Avarentos — Irmão X Avareza I (Interpretação da passagem de Lucas 12.15: “E disse-lhes: acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de cada um não consiste na abundância das coisas que possui”) — Emmanuel Avareza II — Emmanuel Avareza I (Versos) — Jair Presente Avareza II (Versos) — Jair Presente Avareza e obsessão (Soneto) — Cornélio Pires Castigo de um avarento — François Riquier (Re) Conquista e liberdade (Os conquistadores humanos convertem-se, aos poucos, em escravos das próprias conquistas… Estudo sobre a avareza humana) — Irmão X Desengano (Soneto) — Cornélio Pires Desengano (Soneto) — Valentim Magalhães Infeliz (o usurário comum, que, em retendo o dinheiro distante do progresso, flagela a própria alma, a gemer sob a treva que alimenta em si mesmo, dementado e infeliz) — Emmanuel Inquietação (Era homem robusto e inteligente; contudo, assim que ajuntou algum dinheiro, olvidou a si próprio) — Valérium Gula e avareza (Soneto) — Cornélio Pires No bem de todos (Estudo da epístola de Paulo aos Hebreus 13.5: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes, porque ele disse: “não te deixarei, nem te desampararei”) — Emmanuel Notas da sovinice (Versos) — Cornélio Pires O açude (Guardar o que seja justo, sem torturas de avareza, é da prudência divina, no livro da Natureza) (Versos) — Casimiro Cunha O avarento (Soneto) — José Cirilo das Chagas O avarento da Rua do Forno (Re) O nobre castelão (Versos de um desconhecido) O pai Crépin (Notícia da morte de um homem que vivia em Lyon, onde era conhecido pela alcunha de Pai Crépin, o avarento) (Re) Pobreza (Quinquim Simões e sua corcova) (Versos) — Jair Presente Preço alto (Versos) — Jair Presente Preservar-se da avareza (Ev) Problemas morais dirigidos a S. Luís (Questões relativas ao emprego da riqueza e sobre a avareza) (Re) Sovina “iluminado” (Versos) — Jair Presente Sovinice — Emmanuel Sovinice (Versos) — Jair Presente Sovinice (Soneto) — Cornélio Pires Tal vida (Soneto) — Cornélio Pires Um Espírito que se julga proprietário (Peripécias de um Espírito avarento, mas não sensualista, que acredita viver ainda com seu corpo carnal) (Re) Usurário (Soneto) — Silva Ramos OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA Avareza (Citações e frases célebres sobre o tema) † Os avarentos e a missão do dinheiro ( † ) Vide no capítulo 18 do livro “No Mundo Maior”: Um grupo de usurários desencarnados e suas alucinações hipnóticas. AFORISMOS E CITAÇÕES Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam. — Jesus ( † ) …Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. — Jesus ( † ) Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. — Paulo ( † ) Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes, porque ele disse: ( † ) Não te deixarei, nem te desampararei. — Paulo ( † ) No cruzeiro do sovina || De sentimentos escravos, || Tem o demônio, ao dispor, || Noventa e nove centavos. — Casimiro Cunha ( † )Tx24 Quase todas as criaturas guardam ciosamente as disposições da avareza. Seja entre as possibilidades do dinheiro ou da inteligência, do favor público ou da autoridade; a tendência de amontoar caracteriza a maioria dos homens. — Irmão X ( † )Tx25 Há ricos do dinheiro, tão ricos de usura, que se fazem mais pobres que os pobres pedintes da via pública que, muitas vezes, não dispõem sequer de um pão. — Emmanuel ( † )Tx76 Bem pobre é a cabeça tonta || Dos perversos e usurários, || Que morrem fazendo conta || Nas cruzes de seus rosários. — Belmiro Braga ( † )Tx79 Sentava-se em mesa de ouro, || Passava fome por vício, || Mas deixou todo um tesouro || Na fossa do desperdício. — Américo Falcão ( † )Tx81 Ainda não se viu homem no mundo, cercado de tesouros infrutíferos, que se livrasse, tão somente por isso, das leis que regem o sofrimento e a enfermidade, a velhice e a morte. — Emmanuel ( † )Tx91 A criatura generosa dá concurso fraterno, pelos recursos da caridade, sem esperar petição alguma, e o usurário desencarnado cede, constrangido pelos mecanismos da herança, todas as posses que acumulou. — Emmanuel ( † )Tx93 Na morte, convém saber, || É novo câmbio a seguir. || Quem guardou, toca a perder, || Quem deu, vem a possuir. — Américo Falcão ( † )Tx106 Avareza do coração é pior que a sovinice do cofre. — Emmanuel ( † )Tx134 Em favor de tua paz, || Traço este aviso de lei: || Possuis aquilo que dás, || O que acumulas não sei. — José Nava ( † )Tx150 Matemática divina || Que se oculta entre os mortais: || Quem guarda consegue menos, || Quem distribui pode mais. — José Albano ( † )Tx150 Não acumules. Trabalha. || Sustentando o bem comum. || Na verdadeira mortalha || Não existe bolso algum. — Sylvio Fontoura ( † )Tx201 Morrendo, o avaro Garcia || Rogava passe ao Romeu, || Mas a morte repetia: || — “Quem passa agora sou eu.” — Cornélio Pires ( † )Tx201 A morte traz dois tormentos || Para os irmãos usurários: || O logro dos testamentos || E a luta dos inventários. — Belmiro Braga ( † )Tx201 Avarento — homem sozinho || Que não ajuda a ninguém, || Reduzido a carcereiro || De toda a prata que tem. — Benedito Candelária Irmão ( † )Tx219 Era tão interesseiro || Que, ao morrer, ficou na usura || De ideia presa ao dinheiro || Nas pedras da sepultura. — Sylvio Fontoura ( † )Tx222 Quem guarda o próprio tesouro, || Oculto em preguiça e treva, || É o sovina em montes de ouro || Que acumula mas não leva. — Cornélio Pires ( † )Tx222 Cede dos bens que tiveres. || — Ensina o senso comum. || Do contrário, os bens que guardas || Não te farão bem algum. — Ferreira Aguiar ( † )Tx237 Felicidade de Onofre || Eu vi no Sítio do Couro: || Morreu, mas vive no cofre || Lambendo moedas de ouro. — Cornélio Pires ( † )Tx255 Avarento é o companheiro || Que vive para contar || As parcelas do dinheiro || Que os outros irão gastar. — Juca Muniz ( † )Tx259 Vale a pena conferir || Certos problemas no mundo: || Na sacola do sovina || Há sempre um rasgão no fundo. — Jair Presente ( † )Tx259 A fortuna acumulada || Pelo sovina João Meira, || O neto gastou na farra || Em noites de gafieira. — Leandro Gomes de Barros ( † )Tx277 Muitos sovinas conheço || Dos enterros “luxo externo”; || Que indagam aqui com frio, || Onde o endereço do inferno. — Cornélio Pires ( † )Tx277 O Téo era tão sovina || Não lhe vai nenhum desdouro || Morreu debaixo da mina: || A boca cheia de ouro. — Cornélio Pires ( † )Tx278 Deus foi prodígio das bênçãos || Que vertem da Natureza, || O homem é que inventou || O cárcere da avareza. — Leandro Gomes de Barros ( † )Tx312 Tão pobre, vivia às tontas, || Tão pobre era o companheiro, || Que o pobre, afinal de contas, || Só possuía dinheiro. — Belmiro Braga ( † )Tx346 Tomou sítios e fazendas, || Aos outros despoja e ferra, || Mas, por fim se acomodou || Em sete palmos de terra. — Lulu Parola ( † )Tx346 Um rico e grande avarento || Guardou fortunas luzentes, || Deixando enorme banquete || Para a gula dos parentes. — Cornélio Pires ( † )Tx400 Com tamanha sovinice, || O avarento João Elias || Morreu e agarrou-se ao cofre || Por mais de trezentos dias. — Cornélio Pires ( † )Tx406 Provérbio antigo que achei, || Entre nobres companheiros: || “O avarento passa fome || Para, luxo dos herdeiros.” — Cornélio Pires ( † )Tx406 Tomou terras dos vizinhos || Na Fazenda Montes Calmos; || No fim, porém, teve apenas || O quinhão de sete palmos. — Cornélio Pires ( † )Tx412 Era sovina dos grandes || Nosso amigo Estanislau, || Guardando dinheiro e fome, || Morreu pedindo mingau… — Cornélio Pires ( † )Tx413 De nada vale ao sovina || Ser homem esperto e astuto, || O mundo é apenas de Deus || A nossa posse é usufruto. — Cornélio Pires ( † )Tx418 Ele ajuntava dinheiro, || Muita nota, prata e ouro, || Veio a enchente do rio, || Acabou-se-lhe o tesouro. — Cornélio Pires ( † )Tx418 Se muito ouro guardado || Desse luz e valentia. || O avarento no mundo || Decerto não morreria. — Cornélio Pires ( † )Tx419 Ele ajuntou prata e ouro, || Porém, não achou transporte, || Quando buscou pensativo, || A grande agência da morte. — Cornélio Pires ( † )Tx422 Deixou milhões para os órfãos || O avarento João Lasmar, || Deixou para a caridade || Porque não pode levar. — Cornélio Pires ( † )Tx422
.